A Honda, fabricante de motores que iniciou o ano como dona de 45% das ações da equipe BAR, pode aliar-se à Ferrari na briga pela manutenção das regras que valiam até agora, ou pelo menos, por uma redução bem menos drástica do total de treinos realizados durante a temporada, revela uma matéria publicada pela ´Autosport´ .
Na matéria, tanto o Vice-presidente da Honda Racing Developments, o romeno Otmar Szafnauer, quanto o Diretor de Engenharia do programa de Fórmula 1 da montadora nipônica Shuhei Nakamoto confirmam que o total de nove times que estão lutando pela redução do número de testes pode diminuir.
?Porque nós deveríamos limitar nossos testes se queremos ganhar o título mundial??, perguntou o japonês Shuhei Nakamoto em referência ao fato da montadora que representa querer voltar ao topo, reeditando a grande fase vivida especialmente entre os anos de 1986 a 1990, primeiro na parceria com a Williams, e depois com a McLaren.
Enquanto alguns times lutam pela redução do número de ensaios com o objetivo de diminuir os custos da Fórmula 1, especialmente nesta temporada em que 19 corridas estão programadas (um total inédito na história do ?circo?), a Ferrari aceita no máximo uma limitação a 30 mil quilômetros de treinos, sendo 15 mil para cada time, e outros 15 mil para cada fabricante de pneus.
Ainda neste mês o chefão da Fórmula 1 Bernie Ecclestone e o Presidente da Federação Internacional de Automobilismo Max Mosley vão se reunir com os chefes das equipes para a discussão quanto à redução do número de treinos. |