O homem que transformou a Fórmula 1 no fenômeno mundial que é hoje, Bernie Ecclestone, pode estar mais longe de readquirir as ações da SLEC, a empresa responsável pelos direitos de transmissões televisivas das provas do "circo".
Na semana passada a imprensa alemã levantou a possibilidade de que Ecclestone recuperasse os 75% das ações da empresa que ele próprio criou, já que o grupo Kirsch, o gigante germânico das TVs a cabo que adquiriu 75% de participação na SLEC a partir do final de 2000, atravessa uma situação financeira bastante difícil.
Ocorre que um grupo de bancos alemães decidiu ampliar as linhas de crédito para o grupo Kirsch, que daria como garantia dos novos empréstimos a participação em 40% no capital da editora Axel Springer.
Se os bancos realmente toparem "fazer uma vaquinha" para salvar o Kirsch Group da bancarrota, Bernie estará mais longe de retomar o controle da SLEC, e a volta da confiabilidade no "circo" como fenômeno mundial, mais distante de retornar. |
