Depois de encerrar, nesse sábado, seu segundo teste para a equipe Jordan de Fórmula 1, o brasileiro Mario Haberfeld teve mais uma notícia agradável: o team manager Jim Vale, responsável pela equipe de testes da escuderia anglo-irlandesa, elogiou seu trabalho e o convidou para repetir a dose antes dos Grandes Prêmios da Áustria e de Mônaco, sexta e sétima etapas do Campeonato Mundial de Fórmula 1.
Haberfeld, que disputa o campeonato da Fórmula 3000 internacional, fez seu primeiro trabalho para a Jordan no dia 22 de fevereiro, em Silverstone, quando lhe foi pedido que verificasse o funcionamento dos carros antes de eles serem embarcados para a Austrália, onde foi realizada a corrida de abertura do Mundial. Dessa vez, o trabalho foi em uma pista de arrancadas, Santa Pod, com os carros que Heinz-Harald Frentzen e Jarno Trulli usarão no GP da Espanha, no dia 29 em Barcelona, ambos já equipados com o controle de arrancadas e o de tração, que voltam à Fórmula 1 depois de serem banidos no início da última década.
"Fiz várias largadas , sempre variando a carga do controle, mas a pista estava cheia de óleo e senti pouca diferença", comentou Haberfeld. "Mas os engenheiros disseram que o teste foi útil, puderam se familiarizar um pouco mais com o sistema, que é inteiramente novo. Quando terminou, o Jim Vale disse que estava contando comigo para mais dois testes e que isso pode levar a alguma coisa maior no futuro", animava-se Haberfeld.
Segundo o piloto brasileiro, esse é o caminho natural. "Esses testes, chamados de shake down, consistem em verificar se não há nada errado com os carros. São é muito importantes porque neles se pode detectar eventuais problemas ainda em tempo de corrigi-los antes de serem mandados para os Grandes Prêmios. Não exige muito dos pilotos, mas é uma ótima oportunidade para ganhar a confiança dos engenheiros e se familiarizar com os carros da F-1, que são muito diferentes dos da F-3.000", finalizou o brasileiro. |
