Principal
Especiais
Placar Brasil
Papo de Box
Autódromos
Agenda
Galeria
Wallpapers
Fórmula 1
F-Indy
Fórmula 2
Fórmula 3
Fórmula Renault
Brasil
Stock Car
Endurance
Brasileiro de Marcas
Fórmula Truck
Europa
Estados Unidos
Rali
Kart
Placar Brasil
Memórias Velozes
Outros

 
 
Presidente da Fórmula 3 enaltece a vinda da Fórmula Renault ao Brasil
Terça-feira, 20 de Novembro de 2001
 
A chegada da Fórmula Renault ao Brasil na temporada 2002 pelas mãos do ex-piloto e empresário Pedro Paulo Diniz tem sido o assunto do momento no automobilismo nacional, dominando as conversas entre pilotos, chefes de equipe e mídia especializada. Desde a extinção da Fórmula Ford brasileira, há cinco anos, o País tem vivido apenas da Fórmula Chevrolet como categoria de base para os pilotos que saem do kartismo.

Contudo, a falta de renovação dessa categoria, implantada no País em 1992, tem levado um contingente cada vez maior de novos pilotos à Europa ainda cedo, sem a preparação considerada necessária para enfrentar o desafio do automobilismo internacional. A expectativa geral é de que a vinda da Fórmula Renault possa reverter esse quadro, proporcionando uma base mais sólida aos que vão seguir carreira na Europa ou nos Estados Unidos.

Um dos que sustentam essa opinião é Amir Nasr, presidente da Fórmula 3 sul-americana, que vê com entusiasmo a implantação da F-Renault no Brasil. Segundo ele, a nova categoria será de grande importância para a formação dos jovens pilotos brasileiros, que passam a ter no próprio País uma opção real em contraponto à categoria européia. ?Ela vai suprir a defasagem que existe hoje no Brasil entre as categorias de base?, opina.

Amir faz alusão, ao citar essa defasagem, à F-Chevrolet, que, a seu ver, padece diante da falta de renovação técnica. ?Agora, teremos nossa escola de volta?, espera. ?A iniciativa do Pedro Paulo de trazer a F-Renault ao Brasil deve ser elogiada. É mais um grande piloto que ganhou muito com o automobilismo e que, agora, está retribuindo, assim como os Fittipaldi, os Giaffone e o Nelson Piquet?, faz questão de ressaltar.

Para ele, a escola brasileira de automobilismo é tão boa quanto a européia - ou até melhor. ?Basta ver a quantidade de brasileiros nas categorias top do automobilismo mundial que passaram pela F-3 sul-americana?, exemplifica, lembrando Christian Fittipaldi, Rubens Barrichello, Ricardo Zonta, Cristiano da Matta, Helio Castroneves, Bruno Junqueira, Ricardo e Rodrigo Sperafico, Hover Orsi, Vitor Meira e até o próprio Pedro Paulo Diniz.

SEM CONCORRÊNCIA

Amir não concorda com a idéia de que o projeto possa culminar com uma concorrência entre o Brasileiro de F-Renault e o Sul-Americano de F-3, categoria da qual é presidente. ?Pelo contrário, a nova categoria vai ajudar, e muito?, diz. ?A curto prazo, não vamos sentir diferença, mas a médio, vamos receber os pilotos da F-Renault na F-3, bem mais competitivos e amadurecidos para progredir no automobilismo?, entende.

O dirigente vê outra vantagem na chegada da F-Renault. ?A partir do momento em que passa a existir aqui uma categoria de base forte, os pilotos vão permanecer mais tempo no Brasil, e vão chegar melhor preparados à Europa e aos Estados Unidos. É assim que acontece na Europa, onde esse trabalho de formação é realizado pelas fórmulas Ford, Vauxhall e pela própria Renault. A F-3, na seqüência, é um degrau acima", avalia Amir.

Pra ele, a ida de Kimi Raikkönen diretamente da F-Renault da Inglaterra para a F-1 é um caso isolado. "Trata-se de um fenômeno que caiu nas graças de um dono de equipe da F-1", define. Nasr também comenta a possibilidade de pilotos brasileiros que hoje estão saindo direto do kart para a F-3 sul-americana preferirem a nova categoria. "São situações distintas", analisa. "Para um piloto que tenha até três anos de kart, a F-3 estará muito distante e o caminho natural será passar primeiro pela Fórmula Renault. Agora, quando, por exemplo, um piloto tenha mais de cinco anos de kart, disputando os principais campeonatos, como o Paulista, Brasileiro, Sul-Americano e Mundial, ele não irá encontrar nada superior tecnicamente ao kart de hoje, então é melhor ir direto para a Fórmula 3. O nível de competitividade atual dos kartistas brasileiros permite isso", diz. O raciocínio do dirigente é alicerçado nos exemplos de Nelsinho Piquet e Tuka Rocha, nesta temporada, e de Sérgio Jimenez, que já fechou para a temporada 2002 da Fórmula 3 sul-americana.

Para finalizar, Amir reforça seu argumento citando o exemplo da Argentina, onde existe a categoria Formula Renault. Lá, os pilotos com boa experiência no kart também têm vindo diretamente para a Fórmula 3 sul-americana, enquanto os demais fazem o caminho natural, passando pela Fórmula Renault antes de ingressar na F-3. "São os casos de Matias Russo e Carlos Bouflet e agora de Caíto Rissati. Tambem na Europa, ex-pilotos de kart, como Giancarlo Fisichella e Jarno Trulli, foram direto para a F-3", conclui.
 
Marcos Ferreira
 
» Leia também

 17/05 - Binder venceu em outras duas “ficadas” de Pietro Fittipaldi
 17/05 - Resultados da Formula V8 3.5 World Series em Monza
 17/05 - Os números da Formula V8 3.5
 16/05 - Power quebrou seu jejum de vitórias na temporada da Indy
 16/05 - Resultado completo do GP de Indianáplis
 16/05 - Os números da F-Indy
 15/05 - Os números da Fórmula 2
 15/05 - Resultados da F2 em Barcelona
 15/05 - Leclerc e Matsushita ganharam pela F2 em Barcelona
 14/05 - Arjun Maini ganhou a segunda etapa da GP3 Series
 14/05 - Classificação da GP3 Series
 14/05 - GP3 Series: Resultado da segunda etapa
 14/05 - Hamilton venceu a Guerra de Gigantes na Espanha
 14/05 - Os números da Fórmula 1
 14/05 - Resultado do GP da Espanha
 13/05 - Kaiser venceu, e Leist completou o pódio da Indy Lights
 13/05 - Resultado da sexta etapa da Indy Lights
 13/05 - Vitória nipônica na abertura da GP3 Series
 13/05 - GP3 Series: confira o resultado da prova de abertura
 13/05 - Mais um show de Franzoni em festa (quase) toda brazuca

... 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 ...

Enviar Imprimir  



Alpie Racing
Interlagos - um sonho de velocidade

 


© Copyright 1998/2025 Speed On Line. Todos os direitos reservados