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| O mundo todo critica a decisão ferrarista |
| Segunda-feira, 13 de Maio de 2002 |
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A decisão da equipe Ferrari de ordenar que Rubens Barrichello desse passagem ao companheiro Michael Schumacher nos instantes finais do GP da Áustria está repercutindo negativamente nos mais diversos cantos do planeta, conforme se pode constatar num passeio pelos espaços virtuais dos principais meios de comunicação do mundo afora.
Com críticas mais ásperas ou mais amenas, a imprensa de todo o mundo condena a decisão que segundo o francês Jean Todt, Diretor Esportivo da escuderia italiana, foi tomada para evitar que "como já aconteceu em outras vezes" o piloto número 1 do time perca o título mundial.
Na Inglaterra o ´Times´ afirma que a "Vitória cínica de Schumacher envergonha a F1", título parecido com o usado pelo ´The Sun´ segundo quem a "Ferrari envergonha a F1". O ´The Herald´ traz como manchete o seguinte: "Schumacher vence mas F1 é a perdedora".
No site espanhol ´elmundodeportivo´ a matéria diz que "... O que nunca foi visto. O público vaia os pilotos da Ferrari e lhes mostra o polegar abaixado". Já o espaço eletrônico ´sport.com´, também da Espanha, traz a declaração do chefe da equipe Renault Flavio Briatore que "A Ferrari tratou o público como imbecil", ressaltando também que o dirigente do time francês disse que "o esporte automobilístico é muito mais importante do que a Ferrari".
Um outro espaço cibernético espanhol ressalta em seu título a "Patética vitória de Schumacher no A1 Ring", contando que o alemão conquistou "em meio a vaias e assobios" uma vitória que "dará muito o que falar porque não foi mais que uma fraude ao esporte e ao automobilismo".
Taxando a decisão da cúpula ferrarista como "um insulto ao esporte" e "ridícula", outra publicação da Espanha afirma que o final da corrida "realmente diz muito pouco a respeito do que deve ser o automobilismo".
A mesma publicação afirma ainda que se Enzo Ferrari ainda vivesse ficaria transtornado com a decisão tomada pelos funcionários de seu time, uma vez que "em seu tempo a regra era a de que se um piloto estivesse na frente ele terminava a corrida na frente". |
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| Jorge Kraucher |
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