O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo Paulo Scaglione constatou neste domingo problemas que classificou como graves no Kartódromo Ayrton Senna.
Durante a visita que fez tanto ao Autódromo Municipal José Carlos Pace quanto ao kartódromo paulistanos, o dirigente flagrou a empresa responsável pela administração permitindo que um treino acontecesse na pista de kart sem a presença do serviço de atendimento médico.
Embora a presença do serviço médico seja procedimento obrigatório, o quadro se configurou ainda mais grave porque os pilotos não foram informados da falta de assistência, apesar do pagamento da taxa de R$ 50,00 feito junto com o valor de R$ 100,00 necessário ao uso da pista.
No estacionamento do kartódromo haviam duas ambulâncias destinadas apenas à remoção de eventuais acidentados, o que levou Scaglione a solicitar um relatório da situação ao inspetor de segurança, que foi impedido de elaborar o documento por seu superior, identificado apenas como Fábio.
Constatando que os novos administradores do kartódromo desconhecem os riscos do esporte, Paulo Scaglione estará oficiando nesta segunda-feira tanto o Secretário Municipal de Esportes de São Paulo quanto o Presidente da Anhembi, a empresa responsável pela pista de Kart. |
