O francês Alain Prost e seu sócio brasileiro Pedro Paulo Diniz tem motivos de sobra para passar o final de semana em claro.
É que eles têm no máximo até o próximo domingo para dizerem à Ferrari se continuarão ou não a usar seus propulsores no ano que vem.
Às voltas com problemas financeiros, a Team Prost não tomou ainda nenhuma decisão quanto a qual motor irá usar em 2002, e a Ferrari espera uma resposta para poder fechar seus planos de produção.
Comentários de bastidores dão conta de que Alain Prost teria mantido diversos contatos com um príncipe árabe, que em troca de uma participação acionária de 10% na equipe garantiria os cerca de 25 milhões de Dólares que o ex-piloto precisa para poder honrar um eventual novo compromisso assumido com a fábrica sediada na cidade italiana de Maranello.
Jean Todt, o diretor esportivo da Ferrari, disse à Agencia Reuters que aguarda uma posição de Alain: "Todos sabem que Prost têm alguns problemas dentro de sua equipe por questões econômicas. Nós ainda estamos preparados para lhe fornecer motores no ano que vem, mas precisamos de uma sua posição bem rápido. A corrida em Monza será muito importante para uma decisão final", concluiu.
Além da Prost, também a Sauber usa motores produzidos pela escuderia italiana. O time do francês usa o da fabricante de produtos de informática Acer, enquanto a equipe suíça adota o nome da petroleira malaia Petronas para identificar os propulsores. |
