O Rally de Bragança Paulista, válido pela terceira etapa do Campeonato Paulista de Rally de Velocidade, tem procurado se esmerar no quesito segurança. Afinal são mais de 20 km com inúmeras entradas, cruzamentos, portões, porteiras, ruas, bares, escolas e igrejas, entre outros, que precisam de alguém para evitar que um distraído acabe entrando nos trechos escolhidos pela organização para a realização do evento.
Para fazer o fechamento dos trechos, a equipe de segurança sai do ?apoio? com duas horas e meia de antecedência à largada do primeiro carro, distribuindo os responsáveis pelo ?fechamento?, em pontos estratégicos . Estas pessoas são incumbidas de evitar que a população local, crianças ou até animais possam entrar nos trechos onde os competidores passarão a mais de 120 km/h. São ainda mobilizados, em todas as ?especiais?, policiais, ambulâncias e guinchos para eventuais ocorrências.
Vale lembrar que este trabalho começa com três semanas de antecedência, oportunidade em que a organização percorre todos os locais habitados, dos trechos escolhidos, para explicar que durante a realização da prova, nada, ou ninguém, poderá transitar pelo percurso da especial, buscando o apoio e incentivo dos ?locais?. Na semana anterior ao Rally é feita uma nova varredura, desta vez com a distribuição de folhetos explicativos, para reafirmar os tópicos de segurança e convidar à todos para assistir ao que será, em sua grande maioria, a primeira prova automobilística ao vivo.
Terminada as primeiras especiais, todos se deslocam para as seguintes, onde recomeçam todos os procedimentos. Para um perfeito entrosamento, toda a equipe se comunica através walk-talkies.
Só assim, pilotos e navegadores podem acelerar com confiança, pois sabem da infra-estrutura que existe por trás, para garantir a integridade de cada um. Como você pode ver, Rally não é só poeira. |
