Em sessão realizada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) ratificou a portaria 03/03, baixada neste mês pelo presidente da entidade, Paulo Scaglione.
Por cinco votos a zero, o órgão confirmou a suspensão do piloto David Muffato por uma corrida, já cumprida na 6ª etapa, disputada em São Paulo no último dia 13 de julho.
Inicialmente, a supsensão de David em razão dos incidentes ocorridos na rodada anterior, disputada em Londrina, havia sido de duas provas, mas Scaglione decidiu reduzir a pena em função das atitudes que Muffato tomou após saber da penalização.
Seguindo exatamente o que Paulo Scaglione havia determinado (o que é feito pelos conselheiros, que são absolutamente independentes da CBA), o STJD manteve a multa de 50 UP?s (cerca de R$ 5.000,00) que havia sido aplicada.
Grande lição
Depois da audiência à qual compareceu em companhia do advogado e também piloto Augusto Faletti, Muffato disse algo que tomara fique gravado na mente de todos os pilotos: "Foi pior do que ficar parado na largada. Nunca tinha entrado num tribunal, e essa hora inteira que passei lá foi angustiante. Felizmente, tudo acabou bem. Acho que acertei ao abrir mão da liminar. Questões esportivas devem ser mantidas no âmbito esportivo", ele disse, referindo-se à ação na Justiça Comum com a qual entrou e desistiu posteriormente.
Com a decisão do STJD, David vai poder participar normalmente da próxima rodada do Brasileiro da Stock V8, marcada para Curitiba no próximo dia 17 de agosto. |
