Ao participar de mais uma disputa da Pró 400, na noite da quinta-feira, no Kartódromo Internacional de Tarumã, em Viamão, o gaúcho Juliano Moro certamente voltou a sentir a sensação de ?já vi esse filme antes?.
Isso porque os chassis utilizados nas competições da categoria são todos fabricados pela Metal Moro, empresa pertencente ao pai de Juliano que fica sediada na capital gaúcha.
Mas os chassis produzidos pela Metal Moro não estão presentes só na Pro 400 ? onde recebem motores Honda -, mas também em outras categorias do kartismo dos Pampas, como, por exemplo, a 125cc e a Cadete, esta destinada aos pilotos que decidam correr aos 8 anos, a idade mínima exigida.
Além das pistas sul-rio-grandenses, os chassis produzidos pela Metal Moro estão espalhados pelos quatro cantos do Brasil nos Karts Indoor, que recorrem à empresa gaúcha no momento de realizarem suas compras.
Diversão também para ?gente grande?
Mas não é apenas a bordo dos micromonopostos que Moro se sente ?um criador correndo a bordo da criatura?, já que a Metal Moro é responsável também pela produção do MCR, um Protótipo legitimamente nacional que foi desenvolvido pelo engenheiro Luiz Fernando Cruz, e que a empresa do pai de Juliano Ademar produz em escala comercial desde 1999.
O Protótipo com sotaque gaúcho tem ganhado espaço nas pistas pelo Brasil afora, estando presente no certame Norte-Nordeste de Endurance, no Campeonato Paulista da Força Livre, e obviamente, nos certames da Brascar e gaúcho de Endurance.
O modelo criado por Cruz e produzido pelos Moro constou de 5 das 68 fichas de inscrição preenchidas antes da Mil Milhas, a corrida que abriu a programação 2003 do automobilismo nacional, e da qual o próprio Juliano participou, correndo em quarteto completado pelos paranaenses Paulo Tarso, Tarso e Thiago Marques. |
