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TRUCK: Cirino venceu prova eletrizante em Curitiba
Domingo, 10 de Junho de 2001
 
A quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck em Curitiba começou com uma emocionante homenagem ao piloto da Stock Car, Laércio Justino, morto em acidente nos treinos de sexta-feira em Brasília.

Dada a largada as emoções passaram para as acirradas disputas de uma das corridas de maior nível de competitividade da Fórmula Truck. Apesar de ter liderado a maior parte do tempo, Wellington Cirino teve momentos de aperto pela pressão de dois pilotos: Renato Martins e Djalma Fogaça, que foi uma atração a parte pela capacidade de recuperação, mesmo depois de parar nos boxes para reparo na bomba de alimentação de combustível.

Nas seis primeiras voltas Djalma Fogaça já foi um dos protagonistas da briga pela liderança da prova ao lado de Wellington Cirino em primeiro e Renato Martins na terceira posição. Depois de pressionar por três voltas o líder que estreou o Mercedes-Benz com injeção eletrônica, Fogaça ganhou a ponta da prova na volta seguinte, no final da reta dos boxes. Depois de três voltas viu suas esperanças de vencer a prova caírem por terra quando seu Ford Cargo começou perder rendimento por causa do problema no sistema de alimentação. Caiu para oitavo e agüentou até a 12a. volta, quando veio a bandeira amarela obrigatória.

Com três voltas com o Pace Truck na pista, sem valerem para a prova, Fogaça pôde entrar nos boxes, fazer o reparo na mangueira de óleo e voltar em último, sem no entanto perder a volta que ficou parado. A recuperação demorou seis voltas e na 19a já ganhava a quinta posição do piloto de Pernambuco, Beto Monteiro.

Na volta de número 20, com Wellington Cirino liderando, ainda que algumas vezes recebendo forte pressão do caminhão Volkswagen de Renato Martins, um acidente mais grave ocasionou a entrada do Pace Truck novamente na pista. Roberval Andrade, que vinha em terceiro, com uma corrida bem administrada e ultrapassagens com competência, bateu forte no final do ?S? de alta velocidade. Com um pneu estourado seu Scania foi de frente para as barreiras de pneus e guard-rail. O piloto ficou algum tempo desacordado e só retomou a consciência depois da intervenção médica do Dr. Daniel Moraes.

?Sua pressão estava muito baixa, mas depois de colocarmos o tubo de oxigênio e fazer a irrigação periférica, ele voltou ao normal. Mesmo assim fizemos o resgate com o colar cervical e o transportamos para o Hospital Cajuru, para exames de tórax e coluna cervical?, explicou o médico especializado em resgate em corridas.

Com o trabalho de resgate e retirada do caminhão de Roberval, a prova ficou interrompida por oito voltas. Na nova largada, os três primeiros voltaram a ser Wellington Cirino, Renato Martins e Djalma Fogaça, como no início da prova. Em quarto vinha o gaúcho Jorge Fleck, comemorando sua colocação depois de ter sido penalizado três vezes por excesso de velocidade, duas no radar e uma nos boxes.

Mais tarde foi confirmado que a última bandeira de penalização teve o número trocado pelo assistente do diretor de prova. No lugar do número 11 do Volvo de Diumar Bueno, foi mostrada a placa com o número 1 do Volvo de Jorge Fleck. Mas sua irritação no final da prova que não conseguiu terminar, não foi tanto pelas penalizações. Na disputa dos três primeiros colocados na última volta, os caminhões de Djalma Fogaça e Renato Martins se enroscaram na
curva 1 e Renato acabou saindo da pista. No seu desespero em voltar para a prova, o Scania de Martins atingiu em cheio o Volvo de Jorge Fleck. ?Não sei mais o que falta acontecer na pista. É muita falta de sorte?, desabafava desapontado o bi-campeão da Truck.

Depois desse último acidente da corrida, sobrou para Wellington Cirino levar seu Mercedes até a bandeirada final já comemorando muito sua primeira vitória na categoria dentro do caminhão. No box da equipe ABF, os chapéus com a marca da Mercedes voaram das mãos dos mecânicos e representantes da fábrica, na comemoração da primeira vitória da marca nas corridas de caminhões no Brasil.
 
Luiz Rodrigues
 
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