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Ferrari afia as garras para Silverstone
Domingo, 08 de Julho de 2001
 
Em entrevista à imprensa especializada italiana, o Engenheiro Paolo Martinelli afirmou que o novo motor Ferrari, o 050, versão de corrida, já está sendo testado e, provavelmente, estreará no GP da Inglaterra, em Silverstone, no próximo final de semana (14/07). O novo propulsor, à exemplo da versão de classificação, que já está sendo utilizada, chega a desenvolver 840 Cv em regime de 18.000, 18.100 RPM. Dessa forma os motores Ferrari de corrida se equiparam, em potência, aos motores BMW, que eram os mais potentes da F.1.

Michael Schumacher terá mais motivos para comemorar. Além do esforço da engenharia de motores, para lhe fornecer não só equipamento de classificação à altura do BMW, como também de corridas, os técnicos japoneses da Bridgestone disseram que os novos compostos de borracha desenvolvidos à partir do GP da França, são superiores aos desenvolvidos pela concorrente francesa Michelin, que equipa os Williams-BMW e, em boa parte, responsáveis pelas vitórias de Ralf Schumacher em Imola e Montreal.

Melhor notícia ainda, vem do departamento de engenharia eletrônica embarcada. O ?mago? dos computadores italianos Roberto Dalla, afirmou essa semana que, aparentemente, sanaram-se os problemas com o sistema de controle de tração, que à partir de agora poderá desfrutar por inteiro das quase infinitas possibilidades ofertadas pelo computador. Esclareceu que as falhas do sistema se davam porque todo o sistema era baseado na ação do controle de tração sobre a força motriz do monoposto, à partir da imobilização do mesmo. Ou seja, tinha como princípio, evitar que as rodas motrizes patinassem no momento da largada e, assim, solucionassem um defeito de ambos os pilotos da Ferrari na Fórmula 1 : as péssimas largadas de Schumacher e Barichello. Por outro lado, cabe também ao sistema, além de evitar a patinação nas largadas, evitar o destracionamento ( a patinação) nas saídas de curvas lentas, de baixa velocidade, momento em que os pilotos buscam retomar as altas velocidades que caracterizam a categoria, ?despejando a cavalaria?, de uma vez, sobre as rodas motrizes

É um compromisso difícil para o piloto. Se acelera menos, não patina, mas demora mais para atingir as rotações de troca de marcha e maiores velocidades. Perde milésimos, centésimos e, até, décimos preciosos em cada volta, o que pode redundar em perda da corrida. Se, por outro lado, pisa tudo, de uma vez, destraciona, patinam as rodas e tem até que corrigir a trajetória. Conseqüência: perde milésimos, centésimos... e a corrida. Esse é o dilema, esse é o compromisso. A sensibilidade na dosagem da aceleração era a diferença entre um Schumacher e um cabeça-de-bagre qualquer lá do pelotão da m...

E essa a grande solução do controle de tração. Teoricamente ninguém patina. O piloto manda a bota e o computador ?dosa? a transferência de potência às rodas motrizes. Teoricamente, porque, na prática, o sistema da Ferrari só ?sabia? largar. Não sabia retomar a velocidade em saídas de curvas lentas (de tantos problemas Rubens Barrichello foi obrigado a desligar o sistema em Montreal). Agora, segundo Dalla o sistema foi aperfeiçoado e está 100%. Os técnicos ?regularam? o sistema para largadas, retomadas e curvas e para pista molhada (escorregadia).

Aliás, para essa última regulagem, Michael Schumacher, testou, pessoalmente, o novo sistema de ?chuva artificial? implantado na pista de Fiorano. Schummy deu 20 voltas na pista banhada?? e aprovou o sistema.

À guisa de curiosidade, talvez preocupados com os possíveis futuros ?apagões? por falta de energia na Itália, bem como com os ecologistas de plantão, o sistema de irrigação da pista de Fiorano, foi elaborado à partir de três gigantescos reservatórios subterrâneos que captam as águas pluviais (de chuva) e, ainda, reaproveita a água utilizada para ?banhar? o circuito. É chuva reciclada...

Tudo isso, para dar ao piloto germânico todas as possibilidades de, já em Silverstone, igualar o recorde de 52 vitórias na F.1, pertencente ao francês Alain Prost e, testar, antecipadamente, as possibilidades da Squadra Rossa para os velozes circuitos de
Monza e Hockenhein ( casa de Schumacher e das arqui-rivais Mercedes e BMW), onde a potência dos motores será fundamental para os resultados.

Só falta corrigir a aerodinâmica....mas isso é outra história, para outro...
 
Cláudio Reis
 
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