O alemão Michael Schumacher, da Ferrari, continua a curtir a vitória conquistada no Grande Prêmio do Brasil, disputado no último domingo no Autódromo José Carlos Pace.
O segundo triunfo conquistado no campeonato 2002 ? 55º de uma carreira de 163 GPs, 44 pole positions, 44 voltas mais rápidas e nada menos que 100 pódios ? teve um sabor ainda mais especial para o alemão por ter sido alcançado a bordo do estreante F2002.
"Depois das duas primeiras rodadas do campeonato, e dos treinos em Interlagos, nós não sabíamos exatamente o que esperar da corrida. Para dizer a verdade, na sexta-feira e no sábado estávamos um pouco pessimistas, porque os Williams/BMW pareciam realmente muito fortes", falou Schumacher.
O piloto alemão que agora têm 8 de vantagem na tabela do campeonato sobre o irmão Ralf, e que soma 10 pontos a mais que Juan Pablo Montoya, disse que entrou na pista no domingo pensando em vencer, mas admitiu que não tinha certeza se alcançaria o objetivo. "Obviamente nós esperávamos uma vitória, mas não tínhamos certeza de conquistá-la. Mas a combinação do novo carro e dos novos pneus da Bridgestone, aliada ao trabalho excelente feito por toda a equipe me permitiu vencer. Estou orgulhoso de trabalhar para uma equipe constituída de profissionais excepcionais", elogiou Michael.
Solidariedade ao companheiro
Em meio ao contentamento pelo triunfo alcançado no domingo, Schumacher achou um espaço para solidarizar-se com o brazuca Rubens Barrichello, que em Interlagos mais uma vez ficou de fora da disputa por problemas mecânicos em seu carro.
"Estou realmente chateado pelo Rubens", falou Schumacher. "Não tenho palavras para expressar o que aconteceu a ele, que pela segunda prova consecutiva fez uma largada brilhante, e de novo não foi recompensado por isso. Ele lutou durante todo o tempo para chegar à liderança antes que uma falha acontecesse. Parece mesmo que a corrida em sua própria casa não é muito proveitosa para ele, mas o Rubens está muito bem neste ano, e logo terá o carro novo, o que significa que ambos seremos muito fortes e competitivos no resto desta temporada", falou.
Michael julgou normal o toque com o Williams de Juan Pablo Montoya na entrada da Curva Chico Landi, ainda nos metros iniciais da corrida brasileira. "É fácil fazer comentários impulsivos imediatamente depois de uma corrida... os Comissários certamente devem ter revisto o incidente varias vezes, e já que não tomaram nenhuma posição, acho que viram as coisas de uma maneira diferente que o Juan Pablo", finalizou, referindo-se às críticas que o colombiano lhe fez depois da prova. |
