Caso vença o Grande Prêmio da França no próximo domingo ? alcançando aquele que será seu 8º triunfo na temporada 2002 -, o alemão Michael Schumacher terá dado um passo quase decisivo em direção à conquista antecipada de seu 5º título de campeão Mundial da Fórmula 1, o terceiro consecutivo.
Verdade que para chegar lá, além de vencer, Michael precisa de uma pitada de sorte para que nem seu companheiro na Ferrari Rubens Barrichello, nem o colombiano Juan Pablo Montoya, da Williams, estejam no segundo lugar quando forem completas as 72 voltas pelos 4.235 metros da pista de Magny Cours.
Porém, sorte nunca foi um elemento que faltou na carreira do piloto de 33 anos que estreou no "circo" correndo pela Benetton no GP da Bélgica de 1991, e que desde então já disputou 170 provas, saindo na pole em 46 ocasiões, realizando 47 voltas mais rápidas e vencendo nada menos que 60 corridas.
Além de nunca ter tido o azar como parceiro nos momentos decisivos, Michael poderá de novo contar com aquele que é indiscutivelmente o maior fenômeno da Fórmula 1 nos últimos tempos: o confiabilíssimo modelo F2002 da Ferrari. Nos boxes, o piloto alemão vai ter de novo os mais astutos estrategistas de todo o "circo", e vai poder ter instalados em seu carro os novos pneus que a Bridgestone desenvolveu para a prova francesa.
Assim, salvo alguma manobra que vise transformar as disputas seguintes em algo mais que simples formalidades para o cumprimento da tabela, o domingo pode terminar mais uma vez com um jantar de gala onde Chucrute e Pizza serão servidos regados a um "Buono Vino"... |
