Numa prova apenas morna no quesito emoções (que ficaram restritas à primeira metade), o australiano Mark Webber venceu, o polonês Robert Kubica foi o segundo e o inglês Lewis Hamilton o terceiro colocado do Grande Prêmio do Brasil, disputa válida pela penúltima etapa do Mundial de Fórrmula 1 na qual o também súdito de Queen Elizabeth Jenson Button conquistou o título por antecipação.
A primeira das 72 voltas foi bem movimentada tanto na pista quanto nos boxes. Na pista, Jarno Trulli e Adrian Sutil bateram seus carros praticamente no mesmo momento em que o Ferrari de Kimi Raikkönen foi envolvido por uma bola de fogo depois de ser “lavado” pelo combustível que vazou da mangueira que havia ficado presa ao McLaren do compatriota finlandês Heikki Kövalainen.
Após três giros neutralizados pelo Safety Car, as disputas enfim puderam começar “prá valer” a partir de um panorama que obviamente seguia sendo o mesmo dos instantes iniciais com o pole Rubens Barrichello encabeçando o pelotão que tinha Webber em segundo e Nico Rosberg na terceira posição.
O castelo de cartas que Barrichello havia armado ao conquistar a posição de honra na véspera, e ao qual adicionara mais algumas peças com a liderança tranquila desde a largada começou a desmoronar em seu primeiro ´pit stop’ quando foi superado por Webber e Kubica.
As chances do brazuca da agora campeã dos Construtores Brawn GP ir ao pódio escorreram por entre os dedos primeiro em função de um segundo ´set´ de pneus que comprometeu totalmente o rendimento do bólido, e, mais tarde, por conta de um furo no composto dianteiro direito que levou Rubens de novo aos boxes.
Sem mais nada a fazer para tentar adiar o título de Jenson Button, restou a Barrichello aplaudir o companheiro de equipe britânico que disputará a corrida que acontecerá dentro de quinze dias em Abu-Dhabi apenas para cumprir tabela.
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