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| Mais exigência de potência, mas sem uma unidade especial |
| Quarta-feira, 21 de Julho de 2004 |
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As características de Hockenheim, o traçado alemão que no próximo final de semana sediará a 12ª etapa do Mundial 2004 da Fórmula 1, exigem um motor mais agressivo que os utilizados na grande parte das pistas já visitadas até agora pelo ?circo?, já que o propulsor é bastante exigido nas saídas das muitas curvas lentas espalhadas pela pista.
Outra necessidade a ser considerada no acerto das unidades propulsoras é a de um período maior de trabalho nas potências mais altas, já que as retas do traçado permitem que o regime de giros mais elevados se dê em 63% de uma passagem, enquanto a média das pistas já visitadas até agora gira em torno de 55% de exigência do máximo de potência a cada volta.
Mesmo prevendo que a aceleração do motor é importante na pista alemã, não se pode construir um motor específico para o traçado, já que um regime mais elevado de giros poderia comprometer a durabilidade do motor.
Além do risco de comprometimento da vida útil do propulsor, há de se considerar ainda as altas temperaturas que normalmente se registram em Hockenheim por ocasião do Grande Prêmio, que por si só já fazem os engenheiros pensarem duas vezes antes de inventarem qualquer fórmula de aumento da potência.
Os treinos livres vão acontecer na seta-feira e no sábado, dia quando será realizada também a sessão de pré classificação e a classificatória. A corrida, que terá 67 voltas pelo traçado de 4.574 metros, será disputada no domingo, a partir das 9 horas da manhã, pelo horário de Brasiília. |
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| Jorge Kraucher |
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