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A evolução e os problemas |
Quinta-feira, 23 de Junho de 2005 |
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Para as corridas de 1969, o Camber voltou a receber inovações, com o motor de 1600 sendo substituído por um de 2.000cc, e a instalação de um aerofólio inspirado no ?Chaparral?, modelo que disputava a série Can-Am.
O aerofólio podia ser regulado através de uma alavanca colocada ao lado do banco do piloto, e dependendo de sua regulagem, atuava como freio aerodinâmico, o que acabou causando algumas confusões nas oportunidades em que a nova ?engenhoca? foi acionada no momento errado.
À medida que a potência dos motores ia sendo aumentada, crescia a tendência do carro de sair de frente, o que era causado pela combinação do entre-eixos original da plataforma do VW Sedan e uma carroceria muito baixa.
As saídas de frente eram fatais nas corridas disputadas em traçados urbanos, o que acabou deixando o Camber fora da parte final tanto na Mil Km quanto na Cem Milhas de Brasília, disputa que o ?Patinho Feio? liderou até com certa tranqüilidade até ter de abandonar, com a suspensão em frangalhos em função de um impacto contra o meio-fio.
Apesar das escapadas de frente do carro, o ano de 1969 não foi de tudo ruim para o Camber, que cruzou no quarto lugar da classificação geral e primeiro pela categoria a linha de chegada de uma corrida disputada num traçado improvisado no estacionamento do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.
No GP do Nordeste, prova do Campeonato Brasileiro disputada no Autódromo de Fortaleza, a dupla Alex Dias Ribeiro e João Luiz da Fonseca conquistou o 3º lugar na classificação geral, também em 1969.
Na temporada seguinte, o ?Patinho Feio? abandonou a 500 Km de Belo Horizonte e a Mil Km de Brasília, conseguindo como único resultado mais expressivo um 7º lugar na 100 Km de Goiânia.
Então surgiu a proibição da disputa de corridas nas ruas de Brasília, o que aliado à já reduzida competitividade do carro, levou Alex Dias Ribeiro a abandonar o ?Patinho Feio? na oficina Camber.
Depois da decisão, Dias Ribeiro passou a disputar provas nacionais com o ?Amok?, protótipo de chassi tubular e motor VW entre-eixos de propriedade de Luiz Estevão que muitos confundem com o ?Patinho Feio?, especialmente em função de suas cores.
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