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21/05/2001
Pela extinção das "Sopas de letrinhas"


As provas que aconteceram no último final de semana em Interlagos deixaram bastante claro que providências urgentes têm de acontecer por parte da Federação de Automobilismo de São Paulo no sentido de coibir que os carros participantes de um mesmo certame sejam pulverizados em tantas subdivisões.

Presente em outras categorias, - mas mais evidenciada na Força Livre, onde 16 carros poderiam se enquadrar em seis divisões diferentes (de "A" até "F"), - a "sopa de letrinhas" em que se transformam os campeonatos em São Paulo acaba sendo contraproducente para muitos.

Senão vejamos.

Peguemos como exemplo o próprio certame da Força Livre, onde um determinado preparador que tenha eventualmente dois ou mais carros para adequar às exigências regulamentares terá de se debruçar sobre dois ou mais documentos para saber "em qual carro poderá fazer o quê"...

No prisma de quem comparece às arquibancadas, o que interessa é ver provas de qualidade, repletas de disputas , independentemente se estas são travadas entre o "João das Couves" da divisão "B" e o "Zé do Morro" da "F", ou se por Fulano e Beltrano inscritos NUMA MESMA CATEGORIA....

Pelo enfoque dos pilotos, que raio de diferença faz aos olhos de quem está de fora se a "bagagésima primeira" posição conquistada na classificação de uma prova significa ou não a vitória numa das "letrinhas" da tal "sopa"?. Talvez algum mais aguerrido defensor do abecedário possa dizer que "é bom ganhar um troféu"... No íntimo deste piloto, será que isso vale mesmo a pena, ou seria um triunfo conquistado em circunstâncias trazidas por uma regulamentação espúria apenas uma maneira de iludir-se, de passar a achar-se um "ban, ban, ban"?....

Vejamos agora o que ocorre na própria FASP, onde as pontuações são computadas. Não é insofismavelmente mais simples pegar o resultado de uma determinada categoria, lançando 20 pontos para o primeiro, 15 para o segundo colocado e assim por diante, que ter de desmembrar este resultado em "trocentas" divisões?...

Agora legislando em causa própria (e, pedindo desculpas pela presunção, acreditando estar expondo também os problemas que têm meus colegas na revista "Racing", nos programas "Zona de Aceleração" e "Limite" e nos sites "Formulanews" e "Warmup"): é mais fácil (e rápido) para qualquer um que vive o corre-corre de uma redação fazer classificações de forma direta, sem ter de cumprir a árdua missão de dividir os classificados numa determinada corrida entre a constelação de letras. Isto sem falar na bastante comum inserção de pilotos em subdivisões erradas, o que torna a trabalheira ainda maior...

Em suma...

Subdivisões em diversas classes são possíveis (e convenientes) para a aplicação em regulamentos de provas de longa duração, como por exemplo a 24 Horas de Le Mans ou a nossa Mil Milhas, que acontecem uma vez apenas no ano... Dentro de categorias que realizam provas praticamente a cada 20 dias, e que correm por um máximo de 35 minutos, a sopa de letrinhas é indesejável, para dizer o mínimo.

Fragmentar uma dada categoria em DUAS DIVISÕES, vá lá... qualquer coisa além disto é exagero.

Mande-me sua opinião sobre o assunto abordado, e não deixe de conferir o próximo "Papo de box".

Abraço,

E até lá!
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