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| Anuário marcará o início de uma nova fase da CBA |
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O lançamento do Anuário que está programado para o final deste mês, será a segunda grande marca da nova presidência da Confederação Brasileira de Automobilismo, que é exercida por Paulo Scaglione desde os primeiros dias de fevereiro. A publicação, que ao contrário das anteriores trará os regulamentos de todas as categorias, será o segundo ato da nova administração, que como primeiro colocou para funcionar o site da entidade, sem atualizações havia muito.
Mas os sinais de que as coisas começam a mudar não estão apenas restritos a atos onde os trabalhos da CBA aparecem impressos; também nos bastidores as coisas começam a funcionar. Um dos exemplos disto foi a recriação pela Volkswagen de um departamento de Autosport, e o retorno da Ford ao esporte motorizado, o que além de um certame da Fiesta que têm sua primeira rodada marcada para o terceiro final de semana de julho, trará o ressurgimento da Fórmula Ford, ainda nesta, ou no mais tardar no início da próxima temporada.
Outra marca da nova administração da entidade máxima do automobilismo brasileiro é o Rali, que começa cada vez mais a ser bem visto aos olhos das montadoras. Um Departamento de Marketing que foi criado após a posse de Scaglione já começa a atuar, e deverá conseguir bons resultados, fazendo crescer o automobilismo nacional. Outras novidades estão por vir. O esporte motorizado torce por elas.
A atuação na lei de incentivos
Paulo Scaglione esclareceu nesta sexta-feira que a chamada "Lei Ruanet", que inicialmente permitia às empresas descontarem do Imposto de Renda as verbas gastas com patrocínios de eventos culturais, e que agora pode chegar aos esportes, a princípio valerá "somente para os esportes olímpicos". O dirigente, porém, promete fazer como estão fazendo os de outras atividades desportivas: trabalhar para que também o automobilismo tenha incentivos. Neste sentido Scaglione pode ter como aliado ninguém menos que o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nélson Piquet... Vale lembrar que o antecessor de Paulo na CBA, Reginaldo Bufaiçal, perdeu grande parte do tempo que poderia ter despendido em prol do automobilismo com ataques contra Nélson. Os tempos mudaram....
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| Jorge Kraucher |
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