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| Brilho brasileiro também no automobilismo peruano |
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Depois de deixar boquiabertos europeus e norte-americanos, os pilotos brasileiros começam também a despertar atenção nos circuitos de países Sul-americanos além da Argentina, onde há muito tempo nossos "botas" vem deixando para trás os pilotos da Fórmula 3.
O primeiro país a se render ao talento de um piloto "brasileño" neste ano foi o Paraguai, onde o kartista curitibano Alan Chanoski faturou o título da categoria Intercontinental Sudam, e estreou com vitória no Campeonato Nacional, que teve sua 6ª etapa realizada há duas semanas.
No último domingo foi a vez dos peruanos se renderem a um brazuca: o mineiro Ivan Bastos, que foi ao topo do pódio já na terceira corrida que disputou pela categoria Turismo Superior "A", uma das duas que compõem o "Campeonato de Circuito" do Peru.
Bastos foi enviado para trabalhar em solo peruano pela multinacional na qual trabalhava em nosso país; no final do ano passado participou da mais tradicional disputa de Endurance peruana, na qual pretende correr novamente no próximo dia 4 de novembro, "quando o Cristiano Piquet estará aqui", conta, referindo-se ao kartista mineiro que divide com o paranaense Júlio Campos a liderança do Placar de vitórias do Speed On Line.
Depois de ficar afastado das pistas nos primeiros meses de 2001, o belo-horizontino de 41 anos foi convidado pela Petroperu ? a estatal de petróleo ? para pilotar um dos carros de sua equipe, nada menos que um Toyota Corolla Levin 1.6 de 20 válvulas.
Nas duas primeiras corridas que disputou pelo certame, em 22 de abril no circuito de Tacna, e a "3 Horas Peruanas", na pista de Santa Rosa, no dia 22 de julho, quando aliás bateu o recorde do traçado ao atingir os 243,322 km/h, Bastos conseguiu uma quarta e uma terceira posição.
No último domingo, já conhecendo os macetes do traçado de 3.800 metros da pista de Tacna, e com um domínio maior do carro, o brasileiro ganhou a disputa em sua categoria, e ficou com a terceira posição na classificação geral.
Chegar ao triunfo, porém, não foi fácil. Bastos relata: "Os pneus Michelin do meu carro não chegaram a aquecer apropriadamente, e só consegui o nono tempo na classificação. Quando a corrida começou, a falta de aquecimento dos compostos, que são mais duros, fez com que eu caísse para a 14ª posição. Só pude começar a atacar os adversários quando enfim os pneus aqueceram", afirmou. |
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| Jorge Kraucher |
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