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Goiânia foi palco de três corridas da Stock Car no ano passado |
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O Autódromo Internacional de Goiânia, que passou por grandes reformas para receber a categoria neste final de semana, foi palco de três corridas do certame 2000 da Stock Car, que então era equipada com motores de seis cilindros, ao contrário do que está ocorrendo a partir do início desta temporada, onde os propulsores são os potentes V-8 importados dos Estados Unidos.
Na primeira vez em que a Stock esteve em Goiânia no ano passado, foram disputadas duas corridas no anel externo, a segunda delas com o grid invertido em relação ao resultado final da prova inicial. A Fórmula Chevrolet e a Stock Car Light também realizaram provas no evento realizado em 9 de julho, porém usando o circuito normal, com 3.835 metros de extensão.
Na segunda visita da categoria a Goiás ? em 15 de setembro -, a prova da Stock foi realizada no traçado normal, de onde foi mostrada ao vivo pela TV Globo. Outra vez os da Fórmula Chevrolet e da Stock Car Light fizeram companhia aos pilotos da mais tradicional categoria de Turismo do país.
Como foram as corridas julho de 2000
Affonso Giafone Netto, que estava correndo com o carro de Paulo Gomes, que ainda se restabelecia de uma cirurgia, surpreendeu os adversários, marcando a pole position para a primeira prova da Stock Car no anel externo. Seu tempo foi de 53s500, alcançado à impressionante média de 181,413 km/h.
Na classificatória da Fórmula Chevrolet ? que a exemplo das demais aconteceu no dia 8 de julho -, a melhor marca - 1min25s054, média de 162,32 km/h ? foi estabelecida pelo carioca Ernani Júdice, enquanto pela divisão "B" o mais rápido no circuito completo foi o paulista Felipe Longano, que com 1min26s174 assegurou a 14ª vaga do alinhamento.
O melhor na tomada de tempos para a corrida da Stock Car Light ? que também aconteceu no traçado normal ? foi, pela quarta vez na temporada, o paulista Rogério Motta, que fechou sua volta mais rápida em 1min33s726, andando à média de 147,302 km/h.
A primeira corrida da Stock Car no anel externo começou com a liderança de Affonso Giaffone Netto, que a perdeu depois de cometer um erro no contorno da "Curva 1". Um acidente ocorrido na reta oposta envolvendo Flávio "Nonô" Figueiredo, Beto Giorgi e Chico Serra fez com que o Safety Car fosse acionado, permanecesse na pista da sexta à nona passagens. Nem mesmo o fato de ter tido a carenagem do carro avariada no acidente impediu que serra ultrapassasse Ingo Hoffmann na penúltima das 20 voltas; Além de Chico e Ingo também Ananias Justino esteve no pódio.
Na segunda corrida ? que teve o grid invertido -, mais adrenalina e velocidades impressionantes num traçado onde a única freada mais forte era necessária antes da "Curva Zero", que dá acesso à reta principal.
As 33 voltas totais foram marcadas por alternâncias constantes na liderança, que foi ocupada por Carlos Alves, por Adalberto Jardim, por Affonso Giaffone Netto, depois novamente por Alves, e finalmente por Ingo Hoffmann, que depois de "dar o bote" na 30ª passagem fechou a disputa 4s325 à frente de Chico Serra, que fechou a prova seguido de Ricardo Etchenique.
Nas 26 voltas totais da prova que valeu pela 4ª etapa do certame da Stock Car Light ? corrida que teve a duração de 41min25s764 -, Rogério Motta conquistou seu terceiro triunfo da temporada, cruzando a linha de chegada com 16s582 de vantagem sobre Sérgio Ruas, que tinha a escolta de Pedro Gomes.
Pela Fórmula Chevrolet quem levou a melhor na disputa ? a terceira do ano com pontos válidos, já que a primeira prova, realizada em Curitiba, foi considerada extra-campeonato ? foi o paranaense Henrique Favoretto, que terminou escoltado pelos paulistas André Grilo e Ângelo Serafim. Pela divisão "B" o topo do pódio foi ocupado pelo paulista José Pedro Larriera. |
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Jorge Kraucher |
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