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29/01/2003
A quem interessa reabrir o "Caso Senna"?


Ayrton Senna da Silva, um piloto que foi sem dúvida um dos melhores se não o melhor de todos os tempos dentro do "circo" da Fórmula 1 teve uma morte trágica, sendo atingido pela barra de suspensão da roda de seu Williams nos instantes posteriores a uma violenta batida contra o muro da Curva "Tamburello" do circuito de San Marino no trágico primeiro de maio de 1994.

Por todo o planeta houve um sentimento de perda. Ingleses, alemães, americanos, chineses, japoneses, e sobretudo brasileiros lamentaram a morte de alguém que tornava mais interessantes os domingos, de uma pessoa que, sem qualquer tipo de alarde investia parte da fortuna que ganhava no "circo" da Fórmula 1 em obras assistenciais.

A Justiça italiana fez o que deveria ter feito: instaurou inquérito para apurar de quem foram as responsabilidades pelo acidente. Dentro do ponto de vista da obrigação de servir, Promotores e Juízes envolvidos no caso estavam realizando aquilo para o que afinal percebem seus vencimentos...

Visto pelo prisma da lógica, porém, estava se tentando descobrir as causas para a morte, o fim inevitável de qualquer ser vivo, seja num esporte qualquer, seja em qualquer outro setor de atividade humana não tão sujeito ao perigo.

Por duas vezes, o projetista que então trabalhava na Williams Adrian Newey - hoje na McLaren- e o Diretor Técnico do time pelo qual Senna corria então Patrick Head - que continua a trabalhar na Williams-, foram condenados por homicídio, mas em seguida foram absolvidos, já que qualquer um com um pingo de juízo pode concluir que ninguém teria deliberadamente planejado (ou querido) a morte de Ayrton.

Agora, às vésperas do complemento do nono ano desde a morte do eterno ídolo mundial, a Justiça da Itália quer reabrir o "Caso Senna". É como se algo novo pudesse surgir - o que de fato não vai - para que seja encontrado um culpado para aquilo que é inevitável...

Como em dois inquéritos já encerrados, somente se vai concluir o óbvio: que aquele primeiro de maio de 1994 estava marcado na trajetória de Ayrton como momento de deixar de fazer aquilo que mais sabia: pilotar um carro de corrida.

Em tudo isso, só se pode concluir uma coisa: algum magistrado italiano, ou, quem sabe, toda a Justiça da Terra da Bota, está passando por um processo de "Buchelização", ou seja, está buscando a notoriedade a qualquer preço.

Deixem Ayrton descansar em paz.
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