Depois de estrear na temporada com uma quarta colocação, no Texas, no dia 3 de março, sair na pole position e vencer a segunda prova do certame, no dia 17 do mesmo mês, em Sebring, o gaúcho Pierre Kleinubing volta à pista para cumprir, no Mosport International Raceway, em Ontário, no Canadá, a terceira etapa do Campeonato Norte-americano de Turismo.
A rodada de número três do certame 2001 vai acontecer num circuito do qual o representante da cidade de Erechim que foi campeão da categoria em 1997 e no ano passado guarda boas recordações. Afinal na disputa travada no Mosport Park no ano passado Pierre, que corre pela equipe Realtime como piloto oficial da Honda, saiu na pole position e venceu.
Realista
Apesar das boas lembranças que têm da corrida realizada nos 4 mil metros do circuito de Mosport Park em 20 de maio do ano passado, Kleinubing é realista quanto às poucas chances que tem de repetir o bom resultado neste final de semana, o que o faria superar o atual líder da classificação, o americano Steve Pfeiffer, que têm 59 pontos, dois a mais que o brasileiro.
Kleinubing explica: "O carro está sentindo bastante os efeitos do lastro de 80 libras que carrega, o que não acontece com os BMW, que têm um motor mais potente. Em média, meu carro é cerca de 10 milhas (16,093 km/h) mais lento em cada reta", diz.
A esperança do Kleinubing de superar a Pfeiffer na corrida do final de semana é pequena, mas o piloto as mantém: "tudo vai depender do que acontecer na classificatória", diz.
Pierre conta que suas esperanças dentro do certame residem no novo Accura, "que têm um motor mais forte e é melhor na aerodinâmica", assegura. O piloto de Erechim destaca que o novo carro deve demorar ainda "umas duas ou três provas" para estrear, já que "ficou pronto apenas nesta semana, tanto que ainda nem o testei". Para Kleinubing, "o jeito vai ser administrar os resultados nesta e nas próximas corridas para começar um ataque mais forte quando puder usar o novo carro", finalizou.
Pierre não conta com nenhum patrocinador brasileiro, e sobrevive nos Estados Unidos com o salário que recebe como piloto da Honda, de testes de pneus que realiza para a Firestone, e como professor de duas escolas de pilotagem.
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