Com a necessidade da Stock Car de usar o traçado do Autódromo Internacional Ayrton Senna, já que as reformas no circuito goiano não ficarão prontas a tempo para a etapa do dia 19 de maio, os promotores do Campeonato Brasileiro de Protótipos e Turismo Brascar mudaram o palco da realização da 2ª etapa, que estava programada para o traçado londrinense, mas que agora será realizada em Cascavel, também no Paraná.
Com a mudança, as chances de todos os pilotos passam a ser absolutamente as mesmas, já que nenhuma corrida da Brascar foi realizada ainda na pista do Oeste paranaense.
"É um desafio novo para todo mundo", comenta o engenheiro Luiz Fernando Cruz, responsável pelo projeto do MCR, carro com o qual o trio Adriano Baldo/Luciano Mottin/João Batista Sant´Anna faturou o título de 2001, quando, ainda com o status apenas de certame Sul-brasileiro, começou a ser escrita a história da categoria.
Ainda segundo Cruz, "uma pista nova no calendário traz trabalho adicional para as equipes, que não têm nenhuma referência, ou seja, precisam começar os acertos do zero", ele lembra.
Luiz Fernando destaca ainda que um traçado nunca usado antes exige também muita dedicação dos pilotos "que precisam aprender nos treinos os pontos ideais de frenagem e tangência das curvas se quiserem alcançar um bom resultado na corrida", ele diz.
A atuação de Cruz como piloto na prova de 19 de maio em Cascavel ainda não é certa: "Minha prioridade agora é acertar o MCR para a 500 Quilômetros de Interlagos, em preparação para a Mil Milhas. Só vou a Cascavel se a programação de treinos permitir", diz, informando que está desenvolvendo a caixa de mudanças, componente do MCR que falhou em outras ocasiões, exceto na "1000 Quilômetros de Brasília", realizada no último dia 21 de abril . |