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02/08/2001
Brascar: o rumo está certo, mas há de se acertar a bússola


O Campeonato Sul-brasileiro da Brascar, que, a partir da iniciativa de sul-rio-grandenses tornou realidade a realização de um certame sério de Endurance, veio para ficar, mas precisa de um ajuste no Norte da bússola para que possa tornar-se ainda melhor.

Ocorre que o regulamento em seu item 8º, prevê apenas o número de pontos a serem outorgados aos ocupantes de cada uma das dez melhores posições nas corridas, mas não trata de como estes pontos devem ser distribuídos.

Explico melhor.

Está escrito que o primeiro colocado numa dada categoria marca 20 pontos, o segundo 15, o terceiro 10, e por aí afora. Não está especificado, porém, se os pontos são atribuídos ao carro (entenda-se equipe), aos pilotos como dupla, ou individualmente para cada um deles.

Tal omissão regulamentar pode trazer ? e certamente trará ? situações curiosas ao longo e ao final do campeonato, algumas delas expostas abaixo.

Para exemplificar, trabalhemos com um hipotético carro número 111, que pertence ao piloto ?Fulano da Silva?.

Suponhamos que o tal Fulano tenha realizado solitariamente a primeira corrida, e a tenha concluído na terceira posição, marcando em conseqüência 12 pontos. Consideremos que para a segunda prova ele decida competir junto com um parceiro (o regulamento prevê de um a três pilotos por carro) chamado ?Beltrano Sampaio?.

Caso a interpretação do regulamento seja a de que o carro recebe os pontos, o Beltrano, mesmo que tivesse estado quilômetros distante da pista onde aconteceu a primeira disputa, entraria na segunda com um ?bônus? de 12 pontos...

Outra situação não menos curiosa ocorreria se o Fulano tivesse realizado a primeira corrida em parceria com Beltrano, que por um ou outro motivo não pudesse estar presente à segunda disputa, onde o parceiro de Fulano fosse ?Ciclano?.

Consideremos que nas duas provas o carro conquistasse a segunda posição. Teríamos na tabela neste caso três pilotos em absoluta condição de igualdade. Fulano (que participou das duas corridas), somaria então 30 pontos, exatamente a mesma quantidade que teriam Beltrano (que não competiu na segunda), e Ciclano (que nem foi ao circuito na primeira corrida)...

Estaria aí cometida a injustiça para com outros pilotos que tivessem participado das duas corridas, uma penalização involuntária causada pelo regulamento que só faria se agravar mais e mais à medida em que as provas fossem acontecendo.

O ajuste da bússola

Ajustar a bússola para que a categoria não perca o rumo é simples, dependendo apenas e tão somente da elaboração de um adendo ao regulamento (o terceiro da categoria). O dito documento poderia prever que ? a exemplo do que acontece nos certames ?sopa de letrinhas? do automobilismo paulista ? os pontos são outorgados individualmente para cada piloto .

Situações curiosas e por vezes desagradáveis deixariam de ocorrer com esta simples medida.
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