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Cacá Bueno completa 26 anos |
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Readaptado ao automobilismo nacional e aos circuitos do calendário da Stock Car, depois de correr quatro temporadas na Argentina, o piloto começa a conquistar o reconhecimento daqueles que ainda não tinham visto o suficiente o seu talento nas pistas. Com os resultados, Cacá não cresce mais à sombra do pai, Galvão. Ele já ganha espaço por suas próprias mãos.
"Muita gente se surpreende ao me ver andando rápido. Mas já fui campeão brasileiro da Stock Car Light, em 97, depois conquistei o título sul-americano e um vice de Turismo correndo contra algumas das feras da Stock Car, como o Ingo (Hoffmann), o Chico (Serra)", lista Cacá.
Na sua volta à categoria, nesta temporada, Cacá já subiu ao pódio duas vezes (2º lugar em Curitiba; 3º em Interlagos) e fez a pole-position em Campo Grande, onde rodou quando liderava a corrida e foi obrigado a abandonar. Fora isso, registrou repetidas vezes o tempo mais rápido em treinos livres.
A performance tem feito com que deixe de ser apenas o filho de Galvão. "Na Argentina, onde o automobilismo interno tem ampla cobertura da mídia e envolve um público bem superior, sou bastante conhecido, o assédio é maior, bem mais do que aqui no Brasil. E lá, quase ninguém sabe quem é o Galvão", compara.
É bom que se diga que Cacá tem o maior orgulho de ser filho do Galvão. Na corrida de domingo passado, em Interlagos, ele dedicou ao pai, aniversariante do dia - e ao centenário de seu clube de coração, o Fluminense -, o resultado que o levou ao pódio.
Segundo Cacá, ser filho do locutor mais famoso do País lhe abriu portas, mas também lhe criou algumas dificuldades. "É lógico que às vezes ajuda, atrai a atenção. Por outro lado, as cobranças são bem maiores, o que aumenta a minha responsabilidade", diz Cacá, que é empresariado pela irmã, Letícia. |
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Luiz Rodrigues |
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