Uma reunião extraordinária realizada nesta terça-feira em Paris selou um acordo para apaziguar os ânimos de todos os grupos envolvidos com a Fórmula 1, especialmente as montadoras, que chegaram a ameaçar criar um campeonato paralelo ao do "circo". No encontro, Thomas Haffa e Dieter Hahn estiveram representando a SLEC, empresa responsável pela comercialização dos direitos televisivos da Fórmula 1, enquanto Bernie Ecclestone falou em nome da FOA/FOM, as empresas responsáveis pela gestão dos interesses do "circo". Pelo acordo que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2008 (portanto depois do encerramento da vigência do último firmado, o "Acordo Concorde", que vale até 31 de dezembro de 2007), e terá validade por 100 anos, a SLEC se comprometeu a manter as transmissões televisivas exatamente como estão: através de canais abertos, e não apenas por intermédio de "Pay per View", como pretendia. O acordo foi classificado pela Federação Internacional de Automobilismo como "um importante passo em direção ao cumprimento das solicitações da Comissão Européia de separação das atividades comerciais e promocionais do esporte". |